Céli Nunes (Céli Regina Nunes de Castro)

por Sherif Awad

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Céli Nunes (Céli Regina Nunes de Castro)

-Tudo tranquilo em relação ao meu passado claro que, como o Passado da maioria dos seres humanos, é repleto de fatos marcantes, histórias e conteúdos que revelam quem sou hoje. Precisaria escrever uma biografia. Sobretudo declaro que nada teria que esconder sobre meu passado. Família ‘idem’. Venho de uma boa família, meus pais são pessoas maravilhosas, meu pai faleceu em 1992, eu tinha 18 anos, minha mãe vive até hoje muito bem e está com 91 anos de idade, lúcida e com saúde. Tenho dez irmãos ao todo, sendo seis mulheres e quatro homens, portanto, somos onze ao todo, todos vivos, sou a caçula. Comecei a me interessar pelas artes desde criança, sou atriz hoje em dia, mas minha primeira paixão foi a dança e ainda é. Sou estudiosa, e gosto muito de assuntos sobre filosofia, psicologia, esoterismo, mitologia, história e literatura, artes em geral. Entretenimento? Desde sempre gostei muito de ler. 

-Desde que fui tomando conhecimento por artes e artistas, sempre tive uma admiração pelas atrizes do passado, artistas do passado. Atrizes que atingiram o apogeu no início do século XX como Sarah Bernardt, do cinema mudo como Theda Bara, dançarinas como Isadora Duncan e Ida Rubinstein. No Brasil, os modernistas da  Semana de Arte Moderna… Na adolescência admirava o trabalho dos atores e atrizes que acompanhava nas novelas da Rede Globo, são muitas as referências, inclusive de programações que marcaram minha geração.

-Posso dizer que foi a melhor escolha que fiz na minha vida, apesar de todas as dificuldades que se apresentaram ao longo da jornada, mas creio que são com elas que crescemos, aprendemos e evoluímos. Estudar artes; pois é o caminho da Alquimia da Vida, da transformação, do autoconhecimento e do Conhecimento, isso é o que me move. Amo ser artista e dou graças todos os dias por esse dom ter se revelado para mim. 

– É satisfatório, desde que eu não tenha que vender minha alma, desde que eu não tenha que abrir mão de tudo de mim  que conquistei pelos meu próprios esforços, coisas que o dinheiro nunca comprou, nem nunca comprará, muito menos a fama.

-Sim, o desafio de  conquistar  minha independência financeira pelos meu próprios meios e esforços. Encontro-me hoje numa vida afetiva estável e equilibrada, tenho muito mais iniciativa do que anteriormente, tenho sonhos, desejo  me tornar uma empresária bem sucedida em tudo o que venho empreendendo, como a LUZ DIVA, por exemplo, minha marca, meu Espaço Artístico de vida e arte, para mim e para quem quiser vir comigo, sonhar comigo e viver com criatividade.

-É uma concorrência muito grande, sempre foi. A fogueira dos egos, das vaidades,  os golpes, a situação política que enfrentamos, tudo isso de uma certa forma mexe com a situação da arte e também do artista. Agora pandemia. Enfim, estamos atravessando um momento em que nada nesse sentido, como também em outros, seja possível de uma definição, pois tudo está passando por uma enorme transformação.

-Só é possível abordar de fato, se existir sinceridade, honestidade por parte de quem me aborda, se existir isso, daí é possível declarar uma resposta. O que eu sempre percebi é que a gente é sempre testado de várias maneiras, e isso me cansa sobremaneira. Gostaria que, quem aborda, fosse mais direto, objetivo e dizer com clareza o que quer da gente profissionalmente, muitos não dizem, ficam testando, abusando, muitos querem arrancar dinheiro da gente, um dinheiro que quase sempre não temos, fazem promessas, ou quase nunca falam em pagar, testes, testes, testes, ilusórios testes.

-Acabei de ser contemplada pela Lei Aldir Blanc, meu primeiro projeto contemplado via editais na área cultural. Fui contemplada na categoria Espaços e territórios artísticos com um projeto de Estudos e Criações de Mandalas, também sigo com uma pesquisa sobre Improvisação Dança Teatro que pretende se tornar uma Oficina de Criação para Processos Coreográficos de uma peça que estou a escrever e que aborda a vida da atriz e bailarina Ida Rubinstein e o Bolero de Ravel. Dança Moderna, Contemporânea, Teatro, Música e Poesia. As Mandalas, abrem caminhos para abertura de um espaço que visa trabalhar com terapia vibracional relacionada com as áreas artísticas que já desenvolvo.

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